De acordo com Porto e Moraes (2009), a apropriação do conhecimento científico deve ser um processo ativo e constante, que deve acontecer em momentos e por públicos diferenciados. Não se deve esquecer que educar para ciência é uma forma de promover a cultura científica, objetivando fazer da ciência algo pertinente e liga
do à cultura de um povo. Por meio disso, pode-se contribuir para um conhecimento melhor, dando maior solidez à melhoria das condições sociais e culturais da produção do conhecimento e, ainda, promover a inovação tecnológica. O podcast, por sua vez, ocupa um desses espaços dentro do grande enredo tecnológico. Com a pandemia do COVID-19, novos espaços/ferramentas de divulgação do conhecimento acadêmico surgiram para que, durante os quase dois anos de distanciamento social, à produção científica e a formação de futuros pesquisadores não sofresse um efetivo colapso. Os podcasts, que são programações de áudio (MP3 ou MP4), são hospedadas em sistemas de streaming e abrigam canais de diferentes gêneros musicais, estilos jornalísticos, informações específicas produzidas por pessoas, grupos e/ou instituições. O podcast diferencia-se dos programas de rádio porque é possível ouvir o episódio off-line ou on-line a qualquer momento. Também se caracteriza por tratar de assuntos específicos de forma mais aprofundada e dinâmica
O podcast é uma ferramenta auxiliadora na publicidade da ciência aberta, e para Araújo et al,. (2021), desenvolver projetos de comunicação e divulgação científica é desafiador. Nesse sentido, a produção e compartilhamento do Reflexão Científica faz parte de um movimento importante e necessário à comunicação e divulgação das pesquisas publicadas pelo periódico e, portanto, contribui para popularização da ciência.
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